Sabe qual é o maior rio do mundo? E qual é o que tem mais caudal? Qual é a maior cidade? Qual o país com mais população? E o oceano com mais profundidade?
Provavelmente sabe!
Mas não deixe de ver este blogue, porque poderá aprender sempre mais qualquer coisa!


terça-feira, 25 de março de 2008

Instantes 2

Londres

segunda-feira, 24 de março de 2008

My Wonderful World - Um site 5 Estrelas!

A todos os que se interessam pela Geografia e particularmente pelo seu ensino, recomendo uma visita a http://mywonderfulworld.com/ (hiperligação na coluna lateral). O objectivo deste site é dotar as crianças e os jovens, os pais e os educadores, do conhecimento geográfico necessário para termos um "poder global". Para começar, inscrevam-se na Campanha promovida pela Organização e juntem o vosso nome aos milhares que defendem que a Geografia é importante!
Podem ainda encontrar um blogue muito pertinente e actual sobre o tema, testes e jogos, entre muitas outras coisas. A visita é obrigatória!

Para quem tem dúvidas sobre a importância da Geografia....

Para quem mesmo assim tem dúvidas!

domingo, 23 de março de 2008

As Galápagos: Um Património Mundial Natural em Risco....

Situadas no Oceano Pacífico, a cerca de 1000 km do continente sul-americano, estas 19 ilhas e a sua envolvente reserva marinha foram chamados de único "museu vivo e vitrina da evolução". Localizadas na confluência de três correntes oceânicas, o Galápagos são um 'melting pot' de espécies marinhas. A actividade sísmica e vulcânica, reflecte os processos que formam o arquipélago. Estes processos, juntamente com o extremo isolamento das ilhas, levou ao desenvolvimento de invulgar vida animal - como a iguana, a tartaruga gigante e os vários tipos de finch - que inspirou Charles Darwin na sua teoria da evolução por selecção natural na visita que realizou às ilhas em 1835.

Imagem do Vulcão Wolf, na ilha Isabela, Galápagos

Para saber quais os outros patrimónios da UNESCO em risco visite o site http://whc.unesco.org/en/list/1/threats/

Lista do Património Mundial da UNESCO em Portugal

Um local denominado património mundial é reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como de mundial importância para a preservação dos patrimónios históricos e naturais de diversos países.

Que cidades são?

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(Fonte: Google Earth. Nota: as imagens não estão todas à mesma escala; soluções na parte inferior do blogue)

Portugal em 360º

Um dos sites portugueses mais interessantes e com mais potencial didáctico é o http://www.360portugal.com/. Aqui podem ver fotografias panorâmicas com 360º de algumas das principais serras do nosso país, para além de diferente locais de património arquitectónicos, praias, castelos ou vilas. Visitem!
(Na imagem podem ver o início da fotografia panorâmica da praia do Cabedelo em Viana do Castelo)


Ranking do IDH 2007/2008


A grande novidade deste ano é o facto da Islândia substituir a Noruega no primeiro lugar do ranking. A Serra Leoa continua a ser o país com menos Desenvolvimento Humano, com uma esperança média de vida de 41,8 anos, um pouco superior à da Zâmbia, que ronda os 40,5 anos.

Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008


Já está disponível online o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 sobre o tema "Combater as alterações climáticas: Solidariedade humana num mundo dividido", da responsabilidade do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Em http://hdr.undp.org/en/media/hdr_20072008_pt_indicators.pdf podem fazer o download da versão portuguesa. Para quem preferir, o relatório já está à venda na FNAC.

O que está errado no Mundo?

Aquecimento Global

sábado, 8 de março de 2008

Instantes...

Dubai

terça-feira, 4 de março de 2008

A Barragem das Três Gargantas - a maior do mundo

A construção da polémica barragem das Três Gargantas, a maior estrutura do género no mundo, foi concluída em 20 de Maio de 2006, na bacia do rio Yangtzé, na China, nove meses antes da data prevista. A barragem só estará totalmente operacional a partir de 2009, já que há ainda uma série de geradores que terão que ser instalados, mas os trabalhos de construção propriamente ditos chegam hoje ao fim, o que foi devidamente assinalado com uma cerimónia oficial no local. Para trás, ficam 13 anos de trabalhos de construção -a barragem arrancou em 1993 -, muita polémica e algumas pressões internacionais, devido aos estragos ambientais e ao impacto humano da megabarragem denunciados ao longo da última década e meia por inúmeras organizações ambientais e por múltiplos observadores Para a frente, esperam as autoridades chinesas, está um passo de gigante no caminho da independência energética do país.A barragem das Três Gargantas, que o governo chinês espera que venha a gerar anualmente algo como 84,7 mil milhões de kwh (kilowatts) e que regularize as cheias, beneficiando a navegação no Yangtzé, foi, no entanto, responsável pela deslocação das cerca de 1,3 milhões de pessoas que viviam nas zonas que já estão desde há três anos a ser inundadas pela gigantesca albufeira.Uma longa polémica
No que diz respeito a esta barragem, tudo é grande. O rio é um do maiores do mundo (são pavorosas as suas cheias cíclicas), é a mais ampla de sempre, a parede da barragem (2,3 quilómetros) e o número de deslocados excede todos os anteriores.Iniciada em 1993, a controversa barragem começou a funcionar em Junho de 2003, o que obrigou ao deslocamento, por essa altura, de cerca de 700 mil pessoas no perímetro da albufeira. De então para cá, esse número subiu quase para o dobro.Mas, para as autoridades chinesas, as vantagens no futuro superam largamente estes duros custos humanos, já que se espera que este empreendimento gigantesco venha a produzir um décimo do total das necessidades energéticas do país.Quanto aos impactos ambientais, as autoridades desvalorizam os aspectos negativos na conservação de espécies e poluição, nomeadamente, e em vez disso põem a tónica no controlo que a barragem vai permitir sobre as cíclicas e devastadoras cheias causadas pelo regime de chuvas na bacia do maior rio do mundo.Se vai ser assim, ou não, só o tempo dirá. Os que se opõem desde o início à construção da megabarragem - sonho de longa data dos dirigentes chineses, que remonta a 1919 e ao tempo de Sun Yat Sen, mas que teve que ser adiado por falta de tecnologia adequada - não acreditam nessa anunciada capacidade controladora das cheias por parte da barragem.


Alguns números da Três Gargantas:

Turbinas: 32 (6 subterrâneas)
Potência Nominal: 700 MW (megawatts)
Potência instalada: 9800 MW (2005)
Potência instalada total: 22400 MW (prevista)
Recorde de produção anual: 49,09 kwh/ano (2005)
Concreto utilizado: 27,94 milhões m³Altura: 181 metros
Comprimento da barragem: 2309 metros (só concreto)
Capacidade de vazão: 102500 m³/s
Escavações: 102,59 milhões m³
Reservatório:Extensão: 600 km
Área: 1084 km²
Armazenamento: 39,3 km³
Nível normal de operação: 175 m

domingo, 2 de março de 2008

Os Inuit - a tradição e a modernidade num povo extremo.

Os Inuit são conhecidos por esquimós, mas muitos rejeitam o terno, que significa "comedores de carne crua". Tendo atravessado o estreito de Béringue por volta de 3000 a.C., os Inuit hoje habitam uma vasta área do Árctico, mas a sua língua e a sua cultura são consistentes. As antigas habitações dos Inuit eram, porém, diferentes: rectangulares e cobertas com terra (Alasca) ou em forma de cúpula e feitas de pedras, terra e ossos de baleia (Gronelândia). No Canadá, os Inuit por vezes constroem iglos, mas vivem a maior parte do ano em casas. Viviam à base de peixe e carne de rena ou alce, alimentos que ainda hoje consomem. A pesca da baleia ainda é vital na sua economia, tanto que recentemente os Inuit contestaram as quotas da International Whaling Comission.
Percorriam terras cobertas de neve e gelo em trenós puxados por cães ou deslocavam-se por mar, em caiaques ou umiaks, um pouco maiores. Hoje, porém, muitos usam veículos próprios para a neve, espingardas e equipamento para campismo moderno. Outrora utilizavam também ferramentas feitas de osso de baleia e morsa, muitas vezes cuidadosamente esculpidos. Hoje, porém, esses objectos são apenas artísticos. A religião tradicional dos Inuit organiza-se em torno de complexas crenças xamanistas, muitas delas descritas através da tradição oral que inclui epopeias e duelos cantados.

A circulação do ar na atmosfera - a frente polar


Existem correntes de ar que se elevam nos trópicos, descem a 30 graus de latitude norte e sul, e voltam a deslocar-se para o Equador. Denominam-se células de Hadley, em honra de George Hadley (1686-1768), o cientista inglês que as descobriu pela primeira vez, em 1753. Embora quase todo o ar quente que assenta na superfície a 30 graus de latitude norte e sul volte para o Equador, uma parte continua a deslocar-se para os pólos. A cerca de 60 graus de latitude norte e sul, este ar entra em contacto com o ar polar frio. As zonas onde se encontram estas massas de ar denominam-se frentes polares. A diferença de temperatura entre as duas massas de ar faz com que o ar mais quente se eleve. Grande parte deste ar retrocede para o Equador e assenta na superfície a cerca de 30 graus de latitude norte e sul, com o que contribui para as altas pressões dessas regiões.

As circulações que se produzem entre os 30 e os 60 graus da latitude norte e sul, chamam-se células de Ferrel, em honra de William Ferrel, que as identificou pela primeira vez em 1856. O resto do ar que se eleva nas frentes polares continua a mover-se em direcção aos pólos. Quando se aproxima destes, arrefece, desde e regressa para os 60 graus de latitude norte e sul. As chamadas células polares de Hadley são mais débeis que as tropicais devido à menor energia solar que as regiões polares recebem.

Burroughs, W., Crowder, B., Robertson, T., Talbot, E., Whitaker, R.. (1999). Observar o tempo. (30-31). S.Pedro do Estoril: Edições Atena

Porque razão a temperatura é mais baixa no Pólo Sul do que no Pólo Norte?

"A diferença de temperatura entre os dois pólos pode ser explicada, em parte, pelas suas diferenças de elevação. O Polo Norte (com temperaturas médias nos meses de Inverno de cerca de 30 graus negativos) assenta sobre gelo, mas na superfície do Oceano Árctico, enquanto o Pólo Sul (com cerca de 60 graus negativos) situa-se 2800 metros acima do nível do mar, sobre os lençóis de gelo do continente antárctico.

A variação da temperatuea com a altitude (na Antárctida cerca de seis graus negativos por cada mil metros de altitude) é assim responsável por mais de metade da diferença, e tambem a atmosfera "mais fina" (e logo mais fria, mais seca e menos nublosa) que envolve o Pólo Sul reflecte menos calor para a superfície do que a sua contraparte do norte. Muita da restante diferença de temperatura pode ser explicada pelos regimes constratantes de circulação atmosférica nos dois hemisférios.

Os continentes do hemisfério norte lançam para a atmosfera "ondas planetárias" quase estacionárias, as quais transportam calor em direcção ao pólo e "guiam" igualmente as depressões de média latitude para as regiões polares do norte. Os continentes do hemisfério sul são mais pequenos e mais baixos do que os do norte, pelo que as suas "ondas planetárias" (associadas ao transporte de calor) são mais pequenas.

As altas montanhas da Antárctida também bloqueiamo movimento em direcção ao pólo das depressões de média latitude, que raramente penetram no interior do continente.

Por fim, a atmosfera do Pólo Norte recebe algum calor originado no oceano Árctico, e embora aquele, que tem de passar atraves dos dois ou três metros de espessura do mar de gelo que habitualmente cobre o oceano, seja pouco, pode ser transportado mais algum pelos estreitos "canais" existentes nas fendas que ocasionalmente se formam entre os blocos de gelo."

Resposta de John King (Missão britânica para a Antárctida, Cambridge, Reino Unido).
O'Hare, M. (2007). Porque é que o mar é azul?. (185-186). Cruz Quebrada: Casa das Letras