A Baixa lisboeta já tem uma loja onde "o acto de consumo quotidiano transforma-se num acto político". A Loja do Comércio Justo, que foi inaurugada no sábado, dia 10 de Maio de 2008, na Rua da Prata, vai tornar a Baixa "mais justa e solidária".
"Vendemos produtos manufacturados de qualidade elevada, que apelam ao consumo responsável. Aqui há garantia de que os produtores não foram explorados, de que foram cumpridas as regras do jogo", explicou à agência Lusa Miguel Pinto, da Equação, Cooperativa de Comércio Justo (importadora e distribuidora portuguesa) que, em parceria com a Cores do Globo e o Ctm-Altromercato (uma das maiores organizações mundiais de Comércio Justo) puseram a loja de pé.
Nos números 70 e 72 da Rua da Prata pode encontrar-se produtos de cinco grandes áreas: artesanato, têxtil, produtos alimentares (biológicos), cosméticos e música do mundo.
A loja da rua da Prata, tal como outras espalhadas pelo país e pelo mundo, não tem fins lucrativos. "A margem de lucro obtida com a venda dos produtos é usada para pagar os custos inerentes à manutenção de uma loja, e para reinvestir no movimento do Comércio Justo, com projectos de apoio a pequenos produtores e acções de esclarecimento em escolas, por exemplo", explicou à Lusa Miguel Pinto.
"O apoio dos consumidores é determinante para que cada vez mais produtores passem a ser tratados de forma respeitosa", disse Miguel Pinto, salientando que por trás de cada produto vendido nestas lojas "há uma história". Aproximar o consumidor do produtor, para que este saiba o que está a consumir, é um dos princípios básicos do movimento do Comércio Justo.
Em Lisboa já tinha existido uma loja de Comércio Justo, a "Mercearia do Mundo", que teve portas abertas entre 2004 e 2007 na Rua de São José, ao cimo do Elevador do Lavra. Alexandra Figueiredo, da Organização Não Governamental (ONG) que promove o Comércio Justo em Lisboa Cores do Globo explicou à Lusa que "as condicionantes do mercado fizeram com que a loja não fosse sustentável em termos económicos".
Alexandra acredita que a loja na Rua da Prata tem "mais potencial e maior capacidade de dar resposta aos cidadãos".
A inauguração da nova loja a 10 de Maio não é casual. Sábado comemora-se o Dia Mundial do Comércio Justo. Para chamar a atenção de quem passa, as organizações responsáveis pela loja vão promover, a partir das 11:00, provas de produtos alimentares, concertos e animação de rua.
A loja estará aberta de segunda-feira a sábado entre as 10:00 e as 19:00. Por lá poderá encontrar, entre outras coisas, roupa em seda do Bangladesh e da Índia, e produtos alimentares de vários países da América do Sul., existem já lojas de Comércio Justo nas seguintes cidades portuguesas (entre parêntesis a entidade responsável): Almada (Mó de Vida); Amarante (Aventura Marão Clube); Braga (Alternativa); Barcelos (Alternativa); Coimbra (AJP, Planeta Sul); Guimarães (Côr da Tangerina); Faro (ARCA); Lisboa (Cores do Globo); Palmela (Mó de Vida); Peniche (Terra Justa); Porto (Reviravolta). Tondela (Coolplaneta).
"Vendemos produtos manufacturados de qualidade elevada, que apelam ao consumo responsável. Aqui há garantia de que os produtores não foram explorados, de que foram cumpridas as regras do jogo", explicou à agência Lusa Miguel Pinto, da Equação, Cooperativa de Comércio Justo (importadora e distribuidora portuguesa) que, em parceria com a Cores do Globo e o Ctm-Altromercato (uma das maiores organizações mundiais de Comércio Justo) puseram a loja de pé.
Nos números 70 e 72 da Rua da Prata pode encontrar-se produtos de cinco grandes áreas: artesanato, têxtil, produtos alimentares (biológicos), cosméticos e música do mundo.
A loja da rua da Prata, tal como outras espalhadas pelo país e pelo mundo, não tem fins lucrativos. "A margem de lucro obtida com a venda dos produtos é usada para pagar os custos inerentes à manutenção de uma loja, e para reinvestir no movimento do Comércio Justo, com projectos de apoio a pequenos produtores e acções de esclarecimento em escolas, por exemplo", explicou à Lusa Miguel Pinto.
"O apoio dos consumidores é determinante para que cada vez mais produtores passem a ser tratados de forma respeitosa", disse Miguel Pinto, salientando que por trás de cada produto vendido nestas lojas "há uma história". Aproximar o consumidor do produtor, para que este saiba o que está a consumir, é um dos princípios básicos do movimento do Comércio Justo.
Em Lisboa já tinha existido uma loja de Comércio Justo, a "Mercearia do Mundo", que teve portas abertas entre 2004 e 2007 na Rua de São José, ao cimo do Elevador do Lavra. Alexandra Figueiredo, da Organização Não Governamental (ONG) que promove o Comércio Justo em Lisboa Cores do Globo explicou à Lusa que "as condicionantes do mercado fizeram com que a loja não fosse sustentável em termos económicos".
Alexandra acredita que a loja na Rua da Prata tem "mais potencial e maior capacidade de dar resposta aos cidadãos".
A inauguração da nova loja a 10 de Maio não é casual. Sábado comemora-se o Dia Mundial do Comércio Justo. Para chamar a atenção de quem passa, as organizações responsáveis pela loja vão promover, a partir das 11:00, provas de produtos alimentares, concertos e animação de rua.
A loja estará aberta de segunda-feira a sábado entre as 10:00 e as 19:00. Por lá poderá encontrar, entre outras coisas, roupa em seda do Bangladesh e da Índia, e produtos alimentares de vários países da América do Sul., existem já lojas de Comércio Justo nas seguintes cidades portuguesas (entre parêntesis a entidade responsável): Almada (Mó de Vida); Amarante (Aventura Marão Clube); Braga (Alternativa); Barcelos (Alternativa); Coimbra (AJP, Planeta Sul); Guimarães (Côr da Tangerina); Faro (ARCA); Lisboa (Cores do Globo); Palmela (Mó de Vida); Peniche (Terra Justa); Porto (Reviravolta). Tondela (Coolplaneta).
Imagem: "A Mercearia do Mundo", era uma loja do chamado comércio justo situada no coração de Lisboa. A ideia, que se espalha por muitos outros países, é aproximar o produtor do consumidor, evitando intermediários e contribuir assim para que os produtores e as suas famílias tenham uma vida mais digna.
Fonte: Notícia da Agência Lusa
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