Sabe qual é o maior rio do mundo? E qual é o que tem mais caudal? Qual é a maior cidade? Qual o país com mais população? E o oceano com mais profundidade?
Provavelmente sabe!
Mas não deixe de ver este blogue, porque poderá aprender sempre mais qualquer coisa!


sábado, 31 de maio de 2008

Concurso "Na Senda de Darwin"

Para comemorar os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e os 150 da publicação do seu livro «A Origem das Espécies» que têm lugar em 2009, o jornal Ciência Hoje vai lançar, com o apoio do Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica -, um concurso dirigido aos estudantes que em Setembro de 2008 estejam no 10º, 11º e 12º anos das escolas de todo o País.
A equipa vencedora – todas as equipas serão constituídas obrigatoriamente por três elementos – terá como prémio três cruzeiros (mais um) nas Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, onde Darwin passou pouco mais de um mês em 1835 e onde fez observações que foram importantes para a elaboração da sua Teoria da Evolução das Espécies. A viagem inclui ainda uma visita de alguns dias ao Equador a que as Galápagos pertencem administrativamente.
Aos sete vencedores regionais juntam-se as três segundas equipas mais pontuadas de todas as regiões. Estas dez equipas assim seleccionadas disputarão uma fase final em 14 de Março de 2009, a realizar em local a designar. Esta fase final apura a equipa vencedora do concurso «Na Senda de Darwin». O anúncio final será feito da seguinte forma: «A equipa X da Escola Secundária Y de (localidade) foi a grande vencedora do Concurso «Na Senda de Darwin».
Para saber mais visite o Jornal Ciência Hoje.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O mesmo objecto?





Fotografia contra e a favor da luz natural.

Os planos de observação

Focagem do plano de fundo.

A mesma realidade?



Alteração da luz.

Libertar a barreira


Manipulação do enquadramento.

Céu


Chegar e partir


Contraste entre picado e contra picado.

O mesmo mar?


Contraste entre uma fotografia a cores e a preto e branco.

Geral e Particular


Contraste entre a distância ao objecto fotografado.

Vegetação à luz




Variação da intensidade da luz.

Palavras cruzadas



Contraste entre orientação da máquina.

Amarelos

Contraste entre focagem e não focagem.

Uma perspectiva diferente


Contraste picado contra picado.

Um percurso pela Praia Azul...

As fotografias foram tiradas no dia 25 de Maio.

sábado, 24 de maio de 2008

Lilly - uma aluna especial!

Exame Nacional de Geografia A - informações

Aproxima-se rapidamente a época de Exames no Ensino Secundário.

Professores e alunos podem consultar exames de Geografia de anos anteriores no site do GAVE (Gabinete de Avaliação Educacional - Ministério da Educação).

No que diz respeito à Prova de Geografia A (11º e 12º de escolaridade) deste ano, os objectivos gerais/competências são os seguintes:
• demonstrar a importância da conciliação entre o crescimento económico e a melhoria da
qualidade de vida das populações, associando-os à valorização do património natural e
cultural;
• reconhecer a importância de valorizar a preservação das diferenças entre regiões;
• utilizar correctamente os conceitos geográficos;
• descrever e interpretar situações geográficas;
• identificar situações problemáticas relativas ao espaço geográfico;
• apresentar medidas fundamentadas para a resolução de problemas espaciais;
• utilizar os métodos indutivo e dedutivo na análise de fenómenos geográficos;
• utilizar o processo de inferência para interpretar documentos geográficos e responder a
problemas ou levantar novos problemas;
• sistematizar dados, dando-lhes coerência e organizando-os em categorias, na procura de
modelos explicativos da organização do território;
• rentabilizar técnicas de expressão gráfica e cartográfica desenvolvidas ao longo do processo
de aprendizagem;
• reconhecer a necessidade de mudança da escala de análise na compreensão do espaço
geográfico;
• reconhecer a existência de diferentes padrões de distribuição dos fenómenos geográficos;
• relacionar a capacidade de transformação da organização espacial com diferentes graus de
desenvolvimento científico e tecnológico;
• relacionar transformações na organização do espaço geográfico com as potencialidades e as
limitações das Novas Tecnologias da Informação;
• relacionar a existência de conflitos no uso do espaço e na gestão de recursos com situações
de desigual desenvolvimento, a nível local e/ou regional;
• reconhecer a importância do ordenamento do território no atenuar das desigualdades de
desenvolvimento;
• compreender a estruturação do território nacional, em diferentes escalas de análise, assim
como as suas interacções com outros espaços, particularmente com os espaços ibérico e
europeu.

O Exame será relativo aos seguinte conteúdos:

10.º Ano

Módulo Inicial – A posição de Portugal na Europa e no Mundo
1 – A População, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
1.1 – A população: evolução e diferenças regionais
1.2 – A distribuição da população
2 – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.1 – Os recursos do subsolo
2.2 – A radiação solar
2.3 – Os recursos hídricos
2.4 – Os recursos marítimos

11.º Ano

3 – Os espaços organizados pela população
3.1 – As áreas rurais em mudança
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.3 – A rede urbana e as novas relações cidade-campo
4 – A população, como se movimenta e como comunica
4.1 – A diversidade de modos de transporte e a desigualdade espacial das redes
4.2 – A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais
4.3 – Os transportes e as comunicações e a qualidade de vida da população
5 – A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
5.1 – Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia
5.2 – A valorização ambiental em Portugal e a Política Ambiental Comunitária
5.3 – As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais da União Europeia

Caracterização da prova
A prova de exame tem duas versões: Versão 1 e Versão 2.
A prova tem seis grupos de itens.
Cada um dos grupos de itens tem como suporte um ou mais documentos (mapa, fotografia,
gráfico, tabela, texto, imagem de satélite, ou outros).
Cada um dos grupos de itens pode incidir em qualquer dos temas do Programa.
Os itens podem envolver a análise de problemas relevantes à escala local, regional, nacional
ou da União Europeia.
Os itens podem implicar comparações entre a realidade nacional e outros espaços
supranacionais, nomeadamente a Península Ibérica e a Europa.
Alguns dos itens propostos podem mobilizar simultaneamente aprendizagens relativas a
diferentes temas, uma vez que o conhecimento geográfico inclui componentes muito
diversificadas – ambiental, social, económica e cultural –, o que favorece a articulação de
saberes. Nesta articulação de saberes têm especial relevância as aprendizagens relacionadas
com o ordenamento do território.
Os itens têm em conta a estrutura de referência do programa:
• identificação de situações/tendências, tanto ao nível local como regional;
• identificação de factores explicativos e estabelecimento de relações de causalidade, tanto
ao nível geral como regional;
• identificação dos principais problemas, suas causas e implicações;
• identificação de potencialidades relevantes, seu significado e amplitude;
• identificação de medidas existentes e possíveis, tanto de combate aos problemas, como de
valorização das potencialidades, e debate acerca da sua natureza, pertinência e
aplicabilidade.
As identificações antes mencionadas pressupõem diferentes graus de operacionalização ao
nível da reprodução e da transferência, e podem envolver análises e sínteses de complexidade
variável.
A prova inclui itens:
A) de resposta fechada
• de escolha múltipla
• curta
B) de resposta aberta
• curta
• extensa, orientada ou livre

Material a utilizar e material não autorizado

O examinando apenas pode usar, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta
indelével azul ou preta.
O examinando pode utilizar régua, transferidor e máquina de calcular não alfanumérica, não
programável.
Não é permitido o uso de corrector.

Duração da prova

A prova tem a duração de 120 minutos.

Para mais informações, nomeadamente sobre os critérios de avaliação, consultar a Informação nº16/2008 do GAVE.

Bom trabalho!

Canal Kids - Brasil

"A Alice e Pedro esbarraram no mesmo problema que já desafiou muita gente: transpor os elementos do globo para uma superfície plana, bidimensional. O primeiro passo é desenhar, sobre o globo, linhas imaginárias chamadas coordenadas. E com a ajuda dessas coordenadas transferir os desenhos do globo para o papel. Esse processo é conhecido como projecção de mapas.
Simples? Nem tanto. Acontece que é preciso fazer alguns ajustes, aumentar um pouquinho aqui, diminuir um pouquinho ali. Resultado: é impossível projetar com exatidão as coordenadas esféricas numa superfície plana."

É assim que o site Canal Kids (Brasil) introduz as projecções, uma das possíveis matérias para a Geografia do 7º ano. Um conjunto de informações simples, mas bem conseguidas e com ilustrações divertidas, é o que nos oferece este site que aborda temas que vão desde o Clima, aos Tipos de Mapas ou à População. Com a devida adaptação do "português", o Canal Kids é uma fonte interessante de material (apesar de um pouco infantil). Mesmo assim, vale a visita!
Nota: o site disponibiliza material para outras disciplinas como História ou Matemática.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Sol da Meia-Noite


Para ficarem a saber mais sobre o Sol da Meia Noite ou para explicarem com mais facilidade nas aulas, visitem http://moodle.geoelearn.com/file.php/7/apresentacoes/OSoldaMeia-Noite.pps.

domingo, 11 de maio de 2008

Comércio Justo - nova loja em Lisboa

A Baixa lisboeta já tem uma loja onde "o acto de consumo quotidiano transforma-se num acto político". A Loja do Comércio Justo, que foi inaurugada no sábado, dia 10 de Maio de 2008, na Rua da Prata, vai tornar a Baixa "mais justa e solidária".
"Vendemos produtos manufacturados de qualidade elevada, que apelam ao consumo responsável. Aqui há garantia de que os produtores não foram explorados, de que foram cumpridas as regras do jogo", explicou à agência Lusa Miguel Pinto, da Equação, Cooperativa de Comércio Justo (importadora e distribuidora portuguesa) que, em parceria com a Cores do Globo e o Ctm-Altromercato (uma das maiores organizações mundiais de Comércio Justo) puseram a loja de pé.
Nos números 70 e 72 da Rua da Prata pode encontrar-se produtos de cinco grandes áreas: artesanato, têxtil, produtos alimentares (biológicos), cosméticos e música do mundo.
A loja da rua da Prata, tal como outras espalhadas pelo país e pelo mundo, não tem fins lucrativos. "A margem de lucro obtida com a venda dos produtos é usada para pagar os custos inerentes à manutenção de uma loja, e para reinvestir no movimento do Comércio Justo, com projectos de apoio a pequenos produtores e acções de esclarecimento em escolas, por exemplo", explicou à Lusa Miguel Pinto.
"O apoio dos consumidores é determinante para que cada vez mais produtores passem a ser tratados de forma respeitosa", disse Miguel Pinto, salientando que por trás de cada produto vendido nestas lojas "há uma história". Aproximar o consumidor do produtor, para que este saiba o que está a consumir, é um dos princípios básicos do movimento do Comércio Justo.
Em Lisboa já tinha existido uma loja de Comércio Justo, a "Mercearia do Mundo", que teve portas abertas entre 2004 e 2007 na Rua de São José, ao cimo do Elevador do Lavra. Alexandra Figueiredo, da Organização Não Governamental (ONG) que promove o Comércio Justo em Lisboa Cores do Globo explicou à Lusa que "as condicionantes do mercado fizeram com que a loja não fosse sustentável em termos económicos".
Alexandra acredita que a loja na Rua da Prata tem "mais potencial e maior capacidade de dar resposta aos cidadãos".
A inauguração da nova loja a 10 de Maio não é casual. Sábado comemora-se o Dia Mundial do Comércio Justo. Para chamar a atenção de quem passa, as organizações responsáveis pela loja vão promover, a partir das 11:00, provas de produtos alimentares, concertos e animação de rua.
A loja estará aberta de segunda-feira a sábado entre as 10:00 e as 19:00. Por lá poderá encontrar, entre outras coisas, roupa em seda do Bangladesh e da Índia, e produtos alimentares de vários países da América do Sul., existem já lojas de Comércio Justo nas seguintes cidades portuguesas (entre parêntesis a entidade responsável): Almada (Mó de Vida); Amarante (Aventura Marão Clube); Braga (Alternativa); Barcelos (Alternativa); Coimbra (AJP, Planeta Sul); Guimarães (Côr da Tangerina); Faro (ARCA); Lisboa (Cores do Globo); Palmela (Mó de Vida); Peniche (Terra Justa); Porto (Reviravolta). Tondela (Coolplaneta).

Imagem: "A Mercearia do Mundo", era uma loja do chamado comércio justo situada no coração de Lisboa. A ideia, que se espalha por muitos outros países, é aproximar o produtor do consumidor, evitando intermediários e contribuir assim para que os produtores e as suas famílias tenham uma vida mais digna.

Fonte: Notícia da Agência Lusa

Vulcão de Chaiten

Tempestade eléctrica sobre vulcão em erupção

Relâmpagos iluminam a zona em volta do vulcão de Chaiten, no Chile, vistos de Chana, cerca de 30 km a norte. No dia 2 de Maio, iniciou-se a que é a primeira erupção do Chaiten em milhares de anos. Os casos de tempestades eléctricas directamente sobre vulcões em erupção estão bem documentados, apesar de os cientistas não serem unânimes quanto às suas causas. Foto: Carlos Gutierrez/Reuters

Notícia do Jornal Público [acedido no dia 11 de Maio de 2008]

Como se determina a que distância está uma trovoada?

É possível determinar a distância a que está uma trovoada, medindo o intervalo de tempo entre a ocorrência do relâmpago e o instante em que se ouve o trovão. Como a velocidade da luz é de aproximadamente 300 000 000 m/s, o relâmpago é visível quase “instantaneamente”. Contudo, como a velocidade do som no ar é substancialmente menor (340 m/s), o trovão não se ouve em simultâneo. Assim, a distância em metros ao local onde ocorreu a trovoada é obtida multiplicando 340 pelo intervalo de tempo, em segundos, entre o relâmpago e o trovão. Por exemplo:
- se o intervalo é de 10 segundos, a trovoada está a 3 400 m (3,4 km);
- se a trovoada estiver a 5 000 m (5 km), o intervalo de tempo é de 14,7 s.

Porque é que o céu é azul?


A cor azul do céu é explicada pelo fenómeno de dispersão da luz nas moléculas de ar que compõem a atmosfera. Como estas moléculas têm um diâmetro muito inferior ao comprimento de onda da radiação visível, a dispersão é mais favorecida para os pequenos comprimentos de onda (zona azul do espectro visível), num regime que se designa por dispersão de Rayleigh.

Por este motivo, a região do disco solar surge empobrecida em azul e o resto da abóbada celeste surge rica em azul. Ao nascer e pôr-do-sol, a radiação solar atravessa uma camada mais extensa da atmosfera e o fenómeno de dispersão torna-se ainda mais importante.
Assim, o disco solar e a região envolvente surgem mais pobres em azul, aparecendo tons alaranjados e avermelhados.


As Nuvens!


(Nota: Informação disponibilizada pelo Instituto de Meteorologia)

Definição: As Nuvens são agregados visíveis de partículas muito pequenas de água no estado líquido ou no estado sólido, ou nos dois, em suspensão na atmosfera, podendo também incluir partículas de água de maiores dimensões e partículas provenientes de gases industriais, fumos, poeiras, etc. A observação mostra que, à parte as nuvens noctilucentes e nacaradas, as nuvens estão geralmente em altitudes desde o nível do mar até 18 km nas regiões tropicais, até 13 km nas regiões temperadas e até 8 km nas regiões polares.


Formação: As nuvens resultam do arrefecimento do ar por expansão adiabática associada ao movimento vertical do ar ou da mistura turbulenta do ar nas camadas baixas da atmosfera. Devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude, quando o ar sobe a temperatura desce e consequentemente a humidade relativa aumenta, podendo atingir o estado de saturação e de sobressaturação. A existência de núcleos de condensação (por exemplo partículas higroscópicas) provoca a condensação do vapor de água originando a nuvem.A temperaturas inferiores a 0ºC as nuvens são constituídas por gotas de água sobrefundida até cerca de -10ºC nas nuvens estratificadas e até cerca de -25ºC nas nuvens de convecção. Para valores da temperatura inferiores e até cerca de -40ºC a maior parte das nuvens é constituída por gotas de água e cristais de gelo, com predomínio destes. As dimensões das gotas variam desde um mícron a 100 micra de diâmetro. Embora as gotas de água e os cristais de gelo sejam mais densos que o ar, a sua suspensão na atmosfera deve-se ao facto de os valores de velocidade de queda serem inferiores aos valores dos movimentos verticais ascendentes no interior da nuvem. Movimentos verticais do ar que induzem a formação de nuvens:
Subida do ar devido à Convecção - Nuvens convectivas
Subida forçada do ar devido à Orografia - Nuvens orográficas
Subida de massas de ar de grande extensão horizontal associada a depressões e ou a superfícies frontais.

Classificação das nuvens: A primeira tentativa de classificação das nuvens foi feita em 1803 pelo inglês L. Howard e a sua sugestão ainda é a base do sistema actual de classificação adoptado pela Organização Meteorológica Mundial.Esta classificação assenta essencialmente na existência de dez grupos principais, chamados géneros, definidos a partir de formas características frequentemente observadas em qualquer parte do Mundo e que se excluem mutuamente, ou seja, uma nuvem só pode pertencer a um género.

1- Cirro (Ci);

2- Cirrocumulo (Cc)(Cha);

3- Cirrostrato (Cs);

4- Altocumulo (Ac);

5- Altostrato (As)(Cma);

6- Nimbostrato (Ns);

7- Estratocumulo (Sc);

8- Estrato (St)(Cla);

9- Cumulo (Cu);

10- Cumulonimbo (Cb).

As nuvens podem também classificar-se consoante a altura da sua base (valores da altura da base respectivamente para as regiões Polares, Temperadas e Tropicais):
Nuvens Altas (altura entre 3 e 8 km, 5 e 13 km* e 6 a 18 km) - Ci, Cc, Cs
Nuvens Médias (altura entre 2 e 4 km, 2 e 7 km* e 2 a 8 km) - Ac, As
Nuvens Baixas (altura inferior a 2 km) - Sc, St, Ns, Cu, Cb *As alturas nas regiões temperadas. Desenvolvendo-se os Ns e os Cb por vários andares.


Nuvens especiais

Nacaradas - São nuvens estratosféricas (entre 20 e 30 km de altura) semelhantes a cirros ou altocumulos em forma de amêndoa com irização acentuada como a madrepérola.

Noctilucentes - Semelhantes a cirros ténues, em regra azuladas ou prateadas, e às vezes entre alaranjadas e vermelhas, parecendo ser constituídas por poeira cósmica muito fina.

Rastos de condensação - Nuvens que se formam a partir de rastos de aviões quando a atmosfera no nível do voo está suficientemente fria e húmida.

Nuvens de incêndios - Resultam dos produtos da combustão de grandes incêndios.

Nuvens de erupções vulcânicas - São de tipo cumuliforme constituída por partículas sólidas de várias dimensões, poeiras e gotículas de água que podem originar precipitação.

Nuvens de poeira ou areia muito fina - Originadas por tempestades de areia no deserto que posteriormente entram na circulação geral na baixa e média troposfera. Quando ocorre precipitação sobre uma nuvem de poeira as gotas de chuva são lamacentas.

Glossário Climatológico

O sítio do Instituto de Meteorologia dispõe de uma secção dedicada ao Ensino. Entre outras actividades, podemos encontrar também um glossário de termos relacionados com o clima e o estado do tempo. Uma ferramenta interessante para os professores de Geografia que podem assim esclarecer algumas dúvidas que possam surgir. Uma consulta obrigatória!

Letra A
Advecção – Transporte de uma propriedade da atmosfera devido ao movimento do ar (por exemplo, advecção de temperatura).


Afloramento Costeiro – Fenómeno típico na costa continental de Portugal; é também conhecido do inglês como upwelling. O regime de nortada, que se faz sentir em Portugal Continental em particular nos meses mais quentes, força uma circulação oceânica particular, i.e., o efeito de Coriolis desvia para a direita, a corrente originada pela nortada, produzindo uma corrente (que tende a ser dirigida à direita dos ventos no hemisfério norte - efeito inverso no hemisfério sul) de Este para Oeste, afastando da costa as águas superficiais e forçando a ascensão de águas frias mais profundas, ricas em nutrientes, compensando o movimento das águas superficiais para o largo.


Alísios – Os ventos alísios ou alisados existem entre o equador e os trópicos (de cancer e capricórnio), soprando de nordeste no Hemisfério Norte e de sueste no Hemisfério Sul. Resultam de um fluxo entra as regiões de altas pressões sub-tropicais e o equador, sofrendo a acção da força de Coriolis que exerce um desvio para a direita no Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério Sul.


Alteração Climática – Variação estatisticamente significativa, tanto no estado médio do clima como na sua variabilidade, persistindo por um período extenso, tipicamente décadas ou periodos superiores.As alterações climáticas podem ser originadas por processos naturais internos do sistema climático ou forçamentos externos, ou por actividades humanas persistentes com influência na composição da atmosfera.


Altitude – Distância vertical entre um nível, ponto ou objecto assimilado a um ponto e o nível médio do mar.


Altocúmulo – Banco, lençol ou camada de nuvens brancas ou cinzentas (ou brancas e cinzentas), geralmente com sombras próprias. As nuvens são constituídas por lâminas, massas globulares, rolos, etc., às vezes parcialmente fibrosos ou difusos, ligados ou não. A maioria dos pequenos elementos dispostos regularmente tem em regra largura aparente de 1 a 5 graus (aproximadamente entre 1 dedo mínimo e 3 dedos com o braço estendido).


Altostrato – Lençol ou camada de nuvens acinzentadas ou azuladas de aspecto estriado, fibroso ou uniforme que cobre total ou parcialmente o céu. Tem porções suficientemente ténues para que seja veja o sol, pelo menos vagamente, como através de vidro despolido. O altostrato não produz fenómenos de halo.


Altura – Distância vertical entre um nível, ponto ou objecto assimilado a um ponto e um nível de referência. Nota: o nível de referência pode ser indicado no próprio texto ou em nota explicativa; (2) dimensão vertical de um objecto.Nota: o termo "altura" pode também aplicar-se, em sentido figurado, a uma dimensão não-verbal, p.e., à altura de uma letra ou algarísmo pintado numa pista.


Altura da Onda – distância vertical entre uma crista (o ponto mais elevado da onda) e uma cava (o ponto mais baixo).


Altura da Significativa – A altura média do terço mais alto das ondas (Hs=H1/3). A altura significativa tem um valor próximo da altura estimada visualmente, é este valor que geralmente se usa para especificar ou descrever a altura das ondas.


Anomalia Climática – Diferença entre o clima médio de um período longo de tempo e o clima de um mês, estação do ano ou ano.


Anticiclone – São regiões de alta pressão atmosférica em torno dos quais o vento sopra no sentido do movimento dos ponteiros do relógio no hemisfério norte (e em sentido contrário no hemisfério sul), porque a pressão atmosférica é máxima no centro e diminui à medida que a distância ao centro aumenta. Ver mais»


Atmosfera – Camada gasosa que envolve a superfície da Terra. Composta por Troposfera, Estratosfera, Mesosfera e Ionosfera.